Escritor alerta sobre a “ascensão do comunismo” como a maior ameaça aos cristãos

A Igreja Cristã sofre perseguição desde o início da sua existência, no primeiro século da nossa era. Contudo, para o escritor e professor Johnnie Moore, atualmente nada é tão ameaçador para os cristãos quanto a ascensão do comunismo, um regime político-ideológico acusado de ser o responsável pela morte de pelo menos 100 milhões de pessoas no século XX.

Assim como no passado, essa ideologia na atualidade tem sido transmitida e consolidada por meio de narrativas diversas, sendo as escolas e universidades os principais palcos da sua disseminação.

O embate hoje, portanto, ocorre muito mais no campo cultural, e não mais no militar, sendo a China o país de maior representatividade e influência global dessa ideologia. “É realmente deprimente observar a ascensão do comunismo, que ainda é o principal perseguidor dos cristãos”, afirma Johnnie Moore.

Em uma entrevista para a emissora CBN News, o pastor e vice-presidente da Liberty University, a maior universidade cristã do mundo, anunciou o lançamento do livro “O Novo Livro dos Mártires Cristãos: Os Heróis de Nossa Fé do Século 1 ao Século 21”.

A obra faz uma revisão do livro “O Livro dos Mártires”, de John Foxe, um clássico da história e teologia cristãs publicado pela primeira vez em 1563, onde são relatadas histórias incríveis de mártires que deram suas vidas em prol da fé em Jesus Cristo desde o início da Igreja.

Inspiração

“As histórias de cristãos que morreram por sua fé têm sido como uma flecha espiritual para gerações de cristãos”, disse Moore. “Cerca de oito anos atrás, o Senhor colocou em meu coração que era hora de registrar essas histórias novamente para uma nova geração, para atualizar e revisar o livro”.

Agora, com a volta da ascensão do comunismo sob uma faceta político-comercial imperialista chinesa, trazer à tona os registros dos mártires é de suma importância para o enfrentamento do que virá no futuro.

“Quero que as pessoas entendam que estamos chamando essas pessoas de heróis, porque são heróis. Porque morreram por sua fé”, garante Moore. “Embora sejam heróis, também são cristãos comuns como todos nós. Esta é a história de crentes comuns como você e eu, cuja fé lhes custa algo”.

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